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Pandemia e consumo consciente: as novas possibilidades de experiências com ajuda do digital e mobile

“Um consumidor mais consciente vai surgir dessa pandemia e marcas terão que procurar um sentido mais sustentável da cadeia produtiva. Elas precisam se adaptar ao online, querendo ou não. A pandemia foi a força maior que muita gente precisava para investir no digital de maneira mais efetiva. É, mais do que nunca, a hora do engajamento digital e do posicionamento ético”, aponta a digital influencer Rebeka Guerra.

A força do digital e das atualizações para um novo formato de vendas mostrou um crescimento em marcas que já utilizam o e-commerce para identificar necessidades de mudanças. A Riachuelo, por exemplo, no período de 4 a 12 de abril, registrou aumento de 124% nas vendas do e-commerce, além do crescimento de 56% no tráfego do site, em comparação ao mesmo período do ano passado, após investimento nas redes sociais para aumentar o fluxo no seu site. Outras, ainda não conseguiram reagir à crise. No campo da digitalização, as multinacionais investem na presença em redes sociais para promover conversas acerca de seus produtos.

Inteligência artificial, realidade virtual e apps de beleza foram usados por 39% dos consumidores globais em 2019, segundo levantamento Beauty and Personal Care Voice of the Industry. No Brasil, marcas de beleza investiram em espelhos virtuais para experimentação de produtos e provadores virtuais de maquiagem em realidade aumentada. “Não tem muito segredo: as marcas terão de se adaptar ao chamado omnichannel. E o mais importante é que será preciso rever seus valores, tons e discursos. O caminho é o mesmo tanto para marcas, quanto para os criadores de conteúdo”, enfatiza Rebeka.

As novas possibilidades de experiências terão protagonismo na rede de criação. Para Rebeka, digital e mobile vão continuar conseguindo se reinventar, mas as marcas deverão ser autênticas e verdadeiras. “As pessoas querem cada vez mais que as marcas se posicionem e contribuam para a sociedade e o planeta. Se agirem dessa forma, vão conseguir se perpetuar pelos próximos anos. O ato de consumo vai continuar mudando nessa crise. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o que elas estão colocando para dentro da sua casa e de seus corpos”, reflete a influenciadora digital.

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