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Projeto Crescer sem Violência faz mobilização digital pelo combate à violência sexual de crianças e adolescentes

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, campanha #EmCasaSemViolência terá ações digitais e programação especial na TV. Parceria entre Canal Futura, Childhood Brasil e UNICEF Brasil alerta para aumento de riscos online durante o isolamento social

No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, o projeto Crescer sem Violência – parceria entre Fundação Roberto Marinho – por meio do Canal Futura, Childhood Brasil e UNICEF Brasil, com apoio do Google, Facebook e Instagram, promovem uma mobilização de prevenção e conscientização sobre os riscos que crianças e adolescentes correm no ambiente doméstico e na Internet. Embora o isolamento social seja importante para conter a disseminação da Covid-19, a campanha destaca que os riscos se agravam com a atual situação, que tem levado ao confinamento de crianças e adolescentes, ao fechamento das escolas e a uma maior atividade online. A cada 15 minutos, uma criança ou adolescente sofre violência sexual no Brasil e 77% dos agressores são do grupo familiar ou conhecido da vítima, segundo dados da Safernet.

Com a hashtag #EmCasaSemViolência, serão promovidas atividades digitais e mobilização nas redes sociais, com dicas para proteger as crianças dentro de casa e os caminhos para denunciar abusos. Também vão ser publicados, no site do Futura, novos minicursos sobre o enfrentamento a diferentes tipos de violências contra crianças e adolescentes, em parceria com o UNICEF. A data marca ainda o lançamento da parceria para a nova temporada da série “Que Corpo É esse? – Prevenção Online”, com o tema do enfrentamento aos riscos de violência online contra crianças e jovens, a ser exibida no ano que vem no Canal Futura. A estreia está prevista para o Dia da Internet Segura, em fevereiro de 2021.

A campanha vai contar também com uma semana de programação especial no Futura, com edições inéditas dos jornalísticos Conexão (dia 18) e Debate (dia 19); o lançamento nacional do documentário “Um crime entre nós”, produzido pelo Instituto Liberta e Maria Farinha Filmes (dia 22); e a exibição de episódios da série de animação “Crescer sem Violência/ Que Corpo é Esse?”. Na série, as situações vividas pelos personagens ajudam crianças, adolescentes, famílias ou educadores a refletir, de forma lúdica, sobre a importância da autoproteção, do diálogo aberto, do conhecimento do próprio corpo e do respeito.

Saiba mais sobre a programação virtual em futura.org.br e nas redes sociais das instituições parceiras.

 

Destaques da programação especial #EmCasaSemViolência

18 de maio (segunda-feira)

Ao longo de toda a programação do dia, serão exibidos episódios das séries “Que Corpo É Esse?”, “Que exploração é essa?” e “Que abuso é esse?”.

Link para o Futura Play: http://www.futuraplay.org/serie/que-corpo-e-esse/

18h | Conexão

O período de isolamento social pode expor crianças e adolescentes ao assédio de abusadores dentro de casa ou na internet. Este ano, é preciso redobrar a atenção.

Entrevistado: Itamar Gonçalves, gerente de advocacy da Childhood Brasil

  

19 de maio (terça-feira)

21h | Debate

Quais os desafios da rede de proteção para manter a vigilância sobre os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes durante o distanciamento social?

Entrevistados: Luiza Teixeira, especialista em proteção da criança no Unicef Brasil, Milena Duarte, coordenadora de Fomento do Itaú Social, Jota Marques, conselheiro tutelar de Jacarepaguá (RJ), e Glicia Salmeron, presidente do CEDCA em Sergipe.

 

22 de maio (sexta-feira)

22h | Lançamento nacional do Documentário “Um crime entre nós”

São registrados 500 mil casos de exploração sexual infantil por ano no Brasil. Em uma investigação urgente, Jout Jout, Luciano Huck, Dráuzio Varella e Gail Dines se unem aos que atuam diariamente para tirar meninas e meninos de um ciclo perverso. Passando por universos reais e virtuais, o filme é um olhar ousado e provocativo para a luta pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes.

  

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