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Seguros contra incêndio: proteção essencial para imóveis residenciais e comerciais

Com a crescente verticalização e o adensamento urbano em Recife, proteger o patrimônio tornou-se prioridade para famílias, profissionais e empresas. Entre as medidas mais eficazes está a contratação de seguros com cobertura contra incêndios, sejam eles Residenciais ou Empresariais. Apesar do custo acessível, essa modalidade ainda é pouco utilizada no Brasil: segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), menos de 15% das residências possuem seguro, e no Norte e Nordeste o índice cai para cerca de 7%.

O dado é ainda mais preocupante quando comparado a países como Estados Unidos e Reino Unido, onde a taxa de adesão supera 70%. “Muitas vezes, só após vivenciar ou presenciar um sinistro é que as pessoas percebem a importância de ter essa proteção. Mas, nesse momento, o prejuízo já está feito”, alerta Manoel Resende, CEO da MRR & PVA Corretora de Seguros.

Os seguros Empresariais e Residenciais oferecem, como cobertura básica, proteção contra incêndio, queda de raio e explosão, abrangendo tanto danos estruturais quanto prejuízos ao conteúdo do imóvel. “Muitas pessoas associam o seguro apenas ao carro, mas o patrimônio construído ao longo de anos, seja um apartamento, uma casa ou um espaço de trabalho, também precisa de proteção”, reforça Resende. Ele lembra que o número de incêndios em Recife tem crescido de forma significativa, especialmente em prédios residenciais e consultórios, o que reforça a necessidade de prevenção.

Indicados para residências, comércios, consultórios, escritórios e empresas de todos os portes, esses seguros evitam prejuízos que podem comprometer seriamente a continuidade das atividades. Ao oferecer indenização financeira diante de imprevistos, tornam-se aliados estratégicos para preservar a operação e garantir estabilidade.
Além da cobertura principal, muitas apólices incluem assistência 24 horas, como serviços de chaveiro, eletricista, encanador e limpeza de caixa d’água. O segurado também pode contratar coberturas adicionais como Danos Elétricos, Quebra de Vidros, Lucros Cessantes, Responsabilidade Civil e Perda de Pagamento de Aluguel. Esta última garante o reembolso ao proprietário caso o imóvel segurado fique temporariamente inutilizável por sinistro, assegurando a continuidade da renda.

O custo é menor do que a maioria imagina — em alguns casos, inferior a 0,03% do valor do imóvel por mês. No caso de imóveis comerciais alugados, muitas vezes essa proteção é obrigatória por contrato, evitando transtornos e garantindo que o espaço seja restaurado rapidamente.

Em 2024, um incêndio atingiu um conjunto de salas comerciais no centro de Recife, obrigando vários profissionais liberais a suspenderem suas atividades por semanas. Sem seguro, muitos tiveram que arcar do próprio bolso com reformas, perda de equipamentos e queda no faturamento. Situações como essa evidenciam que a contratação de um seguro não é gasto, mas sim um investimento que pode evitar prejuízos irreversíveis.

Frente aos riscos crescentes e à baixa adesão no país, ampliar a cultura de proteção patrimonial é urgente. Mais do que uma formalidade contratual, o seguro é uma ferramenta estratégica para preservar bens, negócios e sonhos construídos com esforço.

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