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Cuidar da dor é parte do tratamento do câncer de mama

O tratamento do câncer de mama envolve diferentes fases — cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia — que, embora fundamentais, podem gerar efeitos colaterais dolorosos. Pensando nisso, o Outubro Rosa também chama atenção para a importância de cuidar da dor, parte essencial da jornada de quem enfrenta a doença.

Segundo o médico especialista em dor e acupunturista José Luiz Inojosa, da rede Intrador, no Recife, a dor não deve ser vista como consequência inevitável do tratamento. “Hoje dispomos de ferramentas seguras e eficazes para reduzir esse sofrimento. Isso impacta diretamente na qualidade de vida das pacientes e até na adesão ao tratamento”, explica.

Entre as principais opções estão os bloqueios de nervos, técnicas minimamente invasivas que aliviam a dor persistente; o uso de medicamentos modernos, que atuam de forma direcionada no sistema nervoso; além de terapias complementares como a acupuntura, que pode auxiliar no controle da dor, náuseas e ansiedade. “A acupuntura tem respaldo científico e pode ser uma grande aliada, inclusive em associação às terapias convencionais”, completa Inojosa.

O médico ressalta que cada paciente deve ter um plano individualizado, de acordo com o tipo de dor e com a fase do tratamento. “Não existe uma fórmula única. É fundamental ouvir a paciente, entender como aquela dor interfere no seu dia a dia e propor estratégias integradas”, afirma.

O alerta, reforça Inojosa, é que buscar ajuda especializada não deve ser adiado. “Cuidar da dor é parte do cuidado oncológico. O Outubro Rosa também nos lembra disso: prevenir, tratar e apoiar as mulheres em todas as etapas dessa jornada.”

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