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Citroën Basalt, cresce 41% nas vendas

Você piscou e o Citroën Basalt já virou assunto. Lançado no fim de 2024, o SUV compacto com ares de cupê apareceu de mansinho, mas nos dois primeiros meses de 2025 já cravou seu nome entre os modelos que mais cresceram no segmento. Em fevereiro, foram 1.701 unidades emplacadas, um salto de 41% em relação a janeiro. E não para por aí: em janeiro o Basalt já havia crescido 25% sobre dezembro do ano passado. Com esse ritmo, o modelo já representa 4% do seu segmento, ajudando a Citroën a atingir 1,9% de participação no mercado total de automóveis.

Tudo isso num país em que o consumidor é exigente, apaixonado por SUV e atento às boas oportunidades. O Citroën Basalt parece ter encaixado como uma peça perfeita nesse quebra-cabeça. Ele é hoje o SUV automático mais acessível do Brasil, o que por si só já chama atenção. Mas além do preço, o carro traz atributos que justificam sua escalada acelerada.

O visual foi um dos primeiros pontos a despertar conversa: muita gente comparou a silhueta do Basalt com a do BMW X4. Pode parecer exagero, mas há algo na traseira inclinada, na linha de cintura alta e nas lanternas que realmente remete ao modelo alemão. Claro que são universos distintos, mas a inspiração não incomoda — pelo contrário, até ajuda no apelo visual.

O Basalt está disponível em três versões: Feel, Feel Turbo 200 e Shine Turbo 200. Todas compartilham o mesmo porte e identidade visual, mas o destaque mesmo vai para o conjunto mecânico da versão turbo. Sob o capô, o motor 1.0 Turbo 200 entrega 130 cv e 20,4 kgfm de torque, acoplado a um câmbio CVT que simula sete marchas. Na prática, a experiência é ágil e suave. Em uma tocada tranquila, o carro responde bem e surpreende até em retomadas. Nas curvas, o SUV mostra estabilidade e nas retas, desenvolve velocidade com naturalidade.

Mas vamos falar de tecnologia. A central multimídia de 10,25 polegadas é um dos pontos fortes do modelo. Com boa resolução, interface intuitiva e conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, ela facilita a vida de quem gosta de estar sempre conectado. O painel de instrumentos também é digital e personalizável, o que reforça a proposta moderna do carro. O sistema de som com seis alto-falantes não decepciona — entrega um áudio limpo, ideal para a trilha sonora do dia a dia.

No espaço interno, o Basalt cumpre bem o que promete. Os ocupantes encontram espaço suficiente para pernas e cabeça, e o porta-malas de 490 litros é generoso para a categoria. A ergonomia dos bancos é adequada e o ar-condicionado, embora não impressione de imediato, cumpre bem o papel após alguns minutos de funcionamento.

Nem tudo são flores. O acabamento interno poderia ser mais refinado, com menos plásticos aparentes. O número de airbags também é um ponto a ser revisto: enquanto no Brasil o modelo oferece quatro, em outros mercados ele sai de fábrica com seis. Pequenos ajustes que podem elevar ainda mais o patamar do Basalt.

O fato é que o Citroën Basalt chegou em silêncio, mas já está fazendo barulho. Seja pelo visual ousado, pelo pacote tecnológico ou pelo preço competitivo, ele encontrou seu espaço e não parece disposto a deixá-lo tão cedo. Quem diria que um SUV “low profile” da Citroën poderia virar protagonista? Pois é, o mercado adora essas reviravoltas.

 

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