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Como a aeronave Piper M500 redefine a aviação executiva no Nordeste

A aviação executiva vive um momento de modernização consistente, impulsionada por aeronaves mais tecnológicas e por estruturas aeroportuárias que realmente atendem às demandas de quem opera aviação leve.

A aviação executiva vive um momento de modernização silenciosa, impulsionada por aeronaves mais tecnológicas e por estruturas aeroportuárias que finalmente atendem às demandas de quem opera aviação leve. Nesse cenário, o Piper M500 se destaca como uma das escolhas mais inteligentes do mercado brasileiro. Quem garante isso é o comandante Adriano Gonçalves — entrevistado desta edição — que acumula 14 anos de experiência, cerca de 2.500 horas de voo e há muito tempo pilota o M500 em rotas executivas pelo Nordeste e por diversas regiões do país.

Em solo, Adriano considera o Aeródromo Coroa do Avião, em Igarassu, um dos ambientes mais completos e eficientes para operar essa categoria de aeronaves. Hangaragem coberta, pista balizada, operação sem filas e custos competitivos fazem do local um dos principais hubs da aviação leve regional.

Durante a entrevista, Adriano reforça que o Piper M500 faz parte da sua rotina — não é um avião que ele pilota de forma pontual, mas sim um parceiro diário de operação. Ele cita, por exemplo, a recente rota direta entre São Luís e João Pessoa, concluída em apenas duas horas e cinquenta minutos, mas enfatiza que o desempenho não é exceção: é padrão. “É um avião muito bom, estável, confortável e com alcance excelente”, comenta o piloto.

Fabricado nos Estados Unidos, o Piper M500 é considerado por Adriano o monomotor turbo mais econômico da categoria — e, ao mesmo tiempo, o de melhor custo-benefício operacional disponível no Brasil. Equipado com o confiável Pratt & Whitney PT6 de 500 SHP, o avião entrega o equilíbrio perfeito entre performance e eficiência. Ele voa a 250 nós, alcança teto de 30 mil pés, conta com cabine pressurizada, ar-condicionado, aviônicos Garmin de última geração e consumo médio de cerca de 140 litros/hora. A cabine para um piloto e cinco passageiros impressiona pelo conforto e pela sensação de aeronave maior, típica de modelos executivos de categoria superior.

Nas palavras do comandante, o M500 é “um executivo de entrada que se comporta como aeronave de porte superior”. E esse comportamento tem explicação: o modelo nasceu de uma evolução contínua. Saiu do Matrix — com motor a pistão —, passou pelo Meridian e atingiu o padrão atual a partir de 2015, quando recebeu avanços tecnológicos importantes. No mercado internacional, um exemplar zero quilômetro custa entre 2 e 2,3 milhões de dólares, valor considerado competitivo pelo que o avião oferece em equipamento, autonomia e tecnologia embarcada.

Além da performance no ar, Adriano destaca a importância da infraestrutura em solo. Após desembarcar o proprietário da aeronave em João Pessoa, ele seguiu para o Aeródromo Coroa do Avião, onde costuma pernoitar sempre que opera na região. Segundo ele, a diferença é clara: enquanto aeroportos comerciais, como o do Recife, possuem tarifas mais altas, pátio exposto ao tempo e prioridade total para a aviação regular, o Coroa do Avião oferece exatamente o oposto — eficiência, segurança e disponibilidade prática para quem depende de uma operação executiva fluida.

FICHA TÉCNICA

• Motor: Pratt & Whitney PT6 – 500 SHP
• Velocidade de Cruzeiro: 250 nós (463 km/h)
• Teto Operacional: 30.000 pés
• Alcance: até 1.000 milhas náuticas
• Consumo Médio: 140 L/h
• Capacidade: 1 piloto + 5 passageiros


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