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Crianças e jovens autistas atendidos pelo Instituto Dimitri Andrade apresentam espetáculo de Natal no Recife

Para celebrar o espírito natalino de forma inclusiva, o Instituto Dimitri Andrade promove mais uma edição de seu tradicional espetáculo de Natal. O evento será realizado no dia 21/12 (sábado), das 15h às 18h, no Auditório do Colégio Salesiano do Recife, localizado na R. Dom Bosco, 551, Boa Vista, Recife. Participarão do espetáculo 15 crianças e jovens neurodivergentes atendidos pelo Instituto, que desenvolveram suas habilidades de estar em público através de terapias.

Nesta edição, o enredo intitulado “Como Estrelas no Céu” traz uma adaptação da história do nascimento de Jesus, celebrando a inclusão por meio da arte. Mariah Oliveira, de 15 anos e diagnosticada com transtorno do espectro autista, interpretará o papel de Maria, enquanto Dimitri Andrade, que tem 17 anos e é autista, dará vida ao papel de José.

“Produzir mais uma edição desse espetáculo teatral é uma realização muito grande, pois tudo que buscamos é a inclusão e é emocionante ver meu filho, Dimitri, interpretando o papel de José. O Instituto está comprometido em mostrar que podemos fazer um lindo espetáculo adaptado às singularidades de cada um. As diferenças não devem nos separar. Com apoio e adaptações adequadas, todos são capazes de brilhar como estrelas”, afirma a psicóloga Frínea Andrade, diretora e fundadora do Instituto Dimitri Andrade e psicóloga especialista em Transtorno do Espectro Autista e em Análise do Comportamento Aplicada.

O evento será cuidadosamente adaptado para atender às necessidades sensoriais das pessoas neurodivergentes. “Os ajustes incluem volume de som e iluminação adequados, garantindo que o espetáculo não cause desconforto ou desorganização para quem é sensível a esses estímulos”, explica Frínea Andrade.

Os ensaios foram conduzidos por uma equipe multidisciplinar do Instituto Dimitri Andrade composta por psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, educadores físicos e musicoterapeutas, que utilizam a musicalização e as artes como ferramentas terapêuticas para promover o desenvolvimento integral das crianças e jovens.

“A musicalização e as artes são práticas fundamentais na terapia para o desenvolvimento. Elas facilitam a expressão de sentimentos, o controle emocional, a comunicação e a interação social, além de estimular memória, atenção, concentração, motricidade fina e coordenação motora. Através da música, pessoas com autismo encontram uma maneira de se relacionar com o mundo e desenvolver habilidades técnicas, criativas e de percepção”, acrescenta Frínea Andrade.


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