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Escoliose: cirurgião de coluna alerta para campanha Junho Verde

Junho é o mês de conscientização da escoliose, uma alteração na coluna vertebral causada por uma curvatura lateral que atinge de 2 a 3% da população, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os mais acometidos pela doença estão as adolescentes do sexo feminino. No Brasil são mais de 1,6 milhão de acometidos pela doença, que não tem cura, muitas vezes é silenciosa e progressiva, mas oferece tratamento, o diagnóstico precoce e a possibilidade de viver com qualidade de vida.

De acordo com o Cirurgião de coluna vertebral, escoliose e especialista em dor do Instituto de Ortopedia e Traumas do Recife (IOT), Marcelo Andrade Filho, a doença pode ser idiopática ou secundária. A idiopática não tem causa identificada e, geralmente, se manifesta na pré-adolescência, e se agrava durante o pico de crescimento. Já a secundária, é provocada por más-formações congênitas, doenças neuromusculares ou que se formam por conta da degeneração da coluna, normalmente na vida adulta.

“Aqueles que apresentam curvatura entre 10 e 40 graus devem ser acompanhados pelo médico ortopedista. Procedimentos cirúrgicos são recomendados a partir de curvaturas de 50 graus na coluna e são indicados para evitar problemas cardíacos e pulmonares que podem ser acarretados pela deformidade”, explica, acrescentando que o diagnóstico precoce da doença é fundamental para o tratamento da escoliose, uma vez que ela progride com o crescimento.


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