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Especialista alerta sobre o perigo da H1N1 em idosos

Após a morte do empresário e apresentador Silvio Santos por broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1), surgiu um alerta sobre a doença na população, principalmente no idosos. O H1N1 é uma cepa do vírus da gripe Influenza A, ficou amplamente conhecida como ‘‘gripe suína’’ em 2009, quando houve um aumento considerável nos casos. Os sintomas são parecidos com os da gripe comum, no entanto, as complicações decorrentes podem ser graves. O infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica Filipe Prohaska recomenda cuidado redobrado com o grupo de risco.

De acordo com o especialista, a infecção pode ser perigosa, principalmente em idosos devido às suas complicações, que são agravadas pela fragilidade da idade. ‘’O grande perigo, tanto de H1N1 como de outras doenças virais respiratórias, é que nesses grupos de crianças e idosos, existe um risco elevado de complicações. É bastante comum complicações como pneumonia após a infecção pelo H1N1. O paciente idoso geralmente tem um pulmão menos eficiente, muitas vezes com lesões pregressas, doenças crônicas como diabetes ou hipertensão, e essa série de fatores contribui para que haja um quadro mais severo que de um paciente jovem‘’, explica Filipe Prohaska.

Os sintomas são similares aos da gripe comum, por isso a infecção pode, muitas vezes, ser subestimada no início, mas é essencial a procura por um médico, para realização de exames e seguir com o tratamento adequado. ‘’Pela semelhança dos sintomas, fica muito difícil separar se o caso é gripe mesmo ou não. Mas, os clássicos são problemas respiratórios e febre, nas primeiras 48 horas dos casos mais graves costuma haver o que chamamos de ‘respiração rápida’, também conhecida como taquipneia, um desconforto e necessidade de respirar mais rápido é um fator muito ligado à H1N1’’, esclarece Prohaska.

A maior forma de precaução é a vacina, que deve ser tomada anualmente. ‘’Pensando em prevenção, é vacinar e evitar em ambientes fechados e aglomerações. A vacina é de extrema importância, principalmente os grupos de risco, tomar a vacina de gripe todo ano, ela inclui não só a H1N1, como também Influenza B e H3N2’’, conclui Filipe. Prohaska.


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