Saúde

Falta de dentes pode causar problemas na mastigação e também na digestão

A falta de dentes afeta milhões de brasileiros e, além de trazer incômodos estéticos e consequências para a autoestima, o problema pode provocar diversos impactos para a saúde afetando o sistema mastigatório e digestivo e a saúde em geral. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 34 milhões de brasileiros adultos, acima dos 18 anos, perderam 13 ou mais dentes. Outros 14 milhões vivem sem nenhum dente, após perdas ao longo da vida. A maioria das pessoas afetadas são idosos.

A perda de dentes pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo cáries, doenças periodontais, traumas e até mesmo o envelhecimento natural. Independentemente da causa, a ausência de dentes provoca um desequilíbrio no organismo humano. “A principal função dos dentes é a mastigação e cada dente tem o seu papel para contribuir com a digestão. Os dentes incisivos servem para cortar os alimentos, os dentes caninos rasgam os alimentos e os molares e pré-molares trituram a comida. Quando esse processo não ocorre de forma adequada, os alimentos chegam em pedaços maiores no estômago, atrapalhando a digestão e a absorção dos nutrientes e podendo levar a distúrbios gastrointestinais, como indigestão, flatulência e refluxo”, explica a cirurgiã dentista e implantodontista Adriana Morosini. 

Além do impacto para a mastigação e o sistema digestivo, a falta de dentes pode levar à perda óssea e alterações na face. “Com a perda dos dentes, o tecido periodontal é afetado e a estrutura óssea se desgasta, o que pode levar à reabsorção óssea. Isso resulta no comprometimento do formato da face e uma aparência de envelhecimento de forma precoce. Além disso, a falta de dentes também pode influenciar na articulação da fala, causando dificuldades de comunicação e constrangimento, o que impacta na vida social”, pontua Adriana Morosini. 

Para quem perdeu um ou mais dentes os implantes e próteses dentárias fixas são a solução para a reabilitação do sorriso. Eles substituem as próteses móveis, conhecidas como dentaduras, que costumam trazer prejuízos à saúde bucal do paciente. A orientação da especialista é que a reabilitação seja feita o quanto antes para evitar desequilíbrio da oclusão dentária com a movimentação dos dentes vizinhos e também a perda óssea, o que faz necessário uma cirurgia de enxerto ou de levantamento do seio maxilar antes da colocação dos implantes, o que torna o procedimento mais complexo. 

“As próteses fixas são mais indicadas pela estética e funcionalidade. As pontes fixas são uma ótima alternativa onde fazemos um preparo nos dentes vizinhos e preenchemos o espaço do dente ausente com um dente protético utilizando os dentes vizinhos como pilares de apoio. Outra possibilidade é com os implantes dentários que permitem substituir os dentes faltosos sem mexer nos dentes vizinhos, deixando o trabalho mais independente. Os dois procedimentos são seguros e indicados de acordo com a necessidade de cada paciente. Vale lembrar que quanto mais cedo for realizada a reabilitação, melhor será para evitar problemas futuros na saúde bucal e funcional e na estética do rosto”, destaca a implantodontista Adriana Morosini. 

https://www.instagram.com/dra.adrianamorosini/


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