O novo SUV da Volkswagen conquista o público e supera rivais
É curioso como alguns carros chegam cheios de responsabilidade. O VW Tera nasceu para ser o “filho mais novo” da família de SUVs da Volkswagen, mas não quer saber de papel secundário. Já de cara, olha para o T-Cross e o Nivus e parece dizer: “segura aí, que agora é minha vez de brilhar”.
No primeiro contato, o Tera conquista pelo visual. É compacto, sim, mas não parece tímido. As linhas são robustas, os faróis full LED dão aquela cara de carro que frequenta academia, e o teto bicolor nas versões mais completas parece pronto para desfilar no estacionamento do shopping. Quem olha de fora dificilmente diria que esse é o “SUV de entrada” da marca.
Ao volante, o caçula mostra personalidade. O motor 1.0 TSI de 116 cv não é nenhum atleta olímpico, mas responde rápido e dá confiança no anda-e-para da cidade. O torque de 16,5 kgfm aparece cedo e o câmbio automático de seis marchas trabalha sem preguiça. Dá até para arriscar uma ultrapassagem na estrada sem sentir que você está pedindo um favor ao carro.
E falando em estrada: a suspensão surpreende. A Volks acertou no ponto entre firmeza e conforto. O Tera não “afunda” nas curvas, tampouco faz você sentir cada buraco do asfalto. É como aquele amigo que sabe quando ser sério e quando soltar uma piada no churrasco.
A cabine mostra o porquê de ser topo de linha: painel digital, multimídia VW Play de 10,1”, carregamento por indução, iluminação ambiente, chave presencial e piloto automático adaptativo com frenagem autônoma. É tecnologia de gente grande em um SUV compacto.
No fim do dia, o Tera se mostrou um companheiro versátil. É pequeno para estacionar em vaga apertada, mas grande o suficiente para encarar uma viagem de fim de semana com a família. Não vai bancar o esportivo, mas diverte. Não é luxuoso como o irmão maior, mas entrega segurança e modernidade.
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