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Pernambuco bate recorde de arrecadação para o Fundo da Criança com campanha do TJPE e cresce 33% em destinação via IR

 

A campanha “Declare Proteção à Infância”, promovida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), impulsionou um crescimento expressivo nas doações ao Fundo da Criança e do Adolescente (FIA) via Imposto de Renda. Em 2025, o estado arrecadou R$ 8,49 milhões em destinações, o que representa um aumento de 33% em relação a 2024, quando foram registrados R$ 6,37 milhões.

Do total destinado, R$ 7,07 milhões foram efetivamente pagos por meio do Documento de Arrecadação da Receita Federal (DARF), valor superior aos R$ 6,32 milhões arrecadados no ano anterior. Isso representa um crescimento de 12%. A taxa de conversão do potencial de arrecadação para valores pagos também avançou, subindo de 3,40% para 3,52%.

Iniciada em 17 de março e encerrada no prazo final da entrega do IR, em 30 de maio, a campanha mobilizou diversas instituições públicas e privadas visando conscientizar os contribuintes sobre a possibilidade de destinar até 3% do imposto devido a projetos sociais voltados à infância e adolescência. O engajamento de profissionais da contabilidade e de entidades da sociedade civil foi decisivo para o alcance dos resultados.

Os recursos captados pelo Fundo da Criança e do Adolescente (FIA) são aplicados no financiamento de políticas públicas voltadas à proteção, educação e inclusão social de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. As verbas fortalecem programas estratégicos, viabilizam projetos de impacto direto nas comunidades e contribuem para a garantia de direitos fundamentais da infância no estado.

Para Rogério Morais, diretor-executivo do Instituto Primeira Infância Plantar Amor (PIPA), entidade parceira da campanha, o impacto da arrecadação é direto na construção de um futuro mais digno para as crianças. “Cada centavo destinado representa uma chance real de mudança. Esses recursos vão transformar a vida de muitas crianças e adolescentes em Pernambuco, por meio de programas que promovem cuidado, educação, proteção e oportunidades concretas para o futuro”, afirmou.

Apesar dos resultados positivos, o aumento de 16,1% na inadimplência acende um sinal de alerta. Muitas destinações informadas na declaração não se converteram em repasse efetivo por falta de pagamento do DARF, o que reforça a importância de intensificar as ações de orientação e acompanhamento junto aos contribuintes.

Foto: Henrique Antônio


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