Psicóloga orienta sobre rotina de estudos para o Enem
Com o fim do prazo para as inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agora as atenções dos estudantes ficam voltadas para o mais importante: estudar. A psicóloga do Colégio CBV, Ana Emília Cavalcanti, dá algumas orientações sobre como inserir o hábito diário de estudo de forma consciente. “Para realizar qualquer avaliação é necessário planejamento, estruturar bem um plano de estudos (considerando as disciplinas, os conteúdos de menor ou maior facilidade), estabelecer um espaço para estudar, realizar simulados e não sobrecarregar a rotina. Essas são estratégias que devem ser colocadas em prática, principalmente nesse período de preparação para o Enem ”, afirma Emília.
O plano individualizado de estudos é uma estratégia necessária. “Isso não quer dizer que o aluno vai ter uma rotina frenética de estudos. Quer dizer que o aluno vai ter agora uma rotina de estudos direcionada e efetiva, com um plano de estudos que contemple a individualidade do aluno, suas potencialidades, suas dificuldades, de forma a otimizar o aprendizado”, explica a psicóloga do CBV.
O próximo passo é avaliar o que pode e deve ser mudado no dia a dia do estudante. Como já passam uma boa parte do tempo na escola e agora vão precisar se dedicar mais aos estudos, essa nova rotina demanda mais energia dos alunos. “Então é necessário também ficar atento a uma rotina de sono, aos momentos de descanso, sobretudo de telas à noite. Além disso, manter hábitos saudáveis na alimentação, fazer uma atividade física, ter cuidados com a saúde mental, tudo isso colabora para um bom rendimento”.
Como os estudantes que estão se preparando para o Enem já estão na idade de estudar sozinhos, uma forma que os pais podem ajudar é através do apoio emocional. “Os pais podem auxiliar os filhos conversando com eles, para entender os desafios existentes, se estão conseguindo cumprir o plano individualizado de estudo e se estão compreendendo os conteúdos. Caso percebam que há alguma dificuldade pedagógica, é válido optar por aulas particulares ou cursinhos, caso seja uma demanda de cunho psíquico, socioemocional, que esteja afetando o rendimento do adolescente, também é indicado buscar apoio de um profissional”, recomenda a psicóloga.
Para quem vai utilizar o celular também para acompanhar aulas em vídeo, é importante verificar se esse estudante possui um perfil mais responsável em frente às telas, para que não se distraia e perca tempo navegando em redes sociais, por exemplo. “Estudos em dupla ou em grupos também funcionam, pois as trocas são enriquecedoras, mas é necessário priorizar o estudo individualizado, já que cada aluno tem seu ritmo”, recomenda.
Sobre o tempo de estudo, a psicóloga do CBV recomenda sempre uma pausa entre os assuntos. “Mediante o plano individualizado, cada conteúdo será estudado em um período de tempo previamente estipulado, é interessante que haja um intervalo de ao menos cinco minutos entre um conteúdo e outro, para fazer um lanche ou relaxar um pouco, por exemplo. O essencial é compreender bem o conteúdo. Outro ponto importante é utilizar técnicas de leitura, como sublinhar, resumir e anotar informações importantes”. A última dica é evitar a sobrecarga. “Nem sempre horas e horas de estudo significam qualidade. Considerar sua individualidade e reconhecer até que ponto é possível obter um bom aproveitamento, é essencial para o bom rendimento”, finaliza.
Crédito da foto: Divulgação
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