Setor sucroenergético tem um papel importante na geração de empregos no Nordeste
Apesar do Nordeste não ocupar as primeiras posições no ranking dos maiores produtores de cana-de-açúcar, ficando com apenas 9% da produção de cana total do país, a região é responsável pela geração de cerca de 1/3 dos empregos no setor, no Brasil, o que equivale a quase 260 mil postos de trabalho. Quem apresenta essa estatística importante para o Nordeste e para o Brasil, é Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE e membro do Movimento Acelera com Etanol, depois que saiu o ranking da produção, liderado por São Paulo, Minas e Goiás. “Temos uma geração de empregos maciça, consistente, de quase 300 mil empregos, uma equação sócioeconômica que apesar de equivaler a 9% na produção, mantém 30% dos empregos do total, o que faz com que o negócio da cana seja bastante social na nossa região”, defende.
A produção de cana-de-açúcar na região Nordeste tem uma presença histórica marcante e sempre desempenhou um papel fundamental na formação econômica, social e cultural do país desde o período colonial. Os estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Paraíba, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte, continuam como importantes polos canavieiros, apesar da liderança do Centro-Oeste.
No dia 1º de setembro deste ano, acontece em Recife, mais uma edição do Fórum Nordeste, importante agenda que tem como objetivo promover análises e discussões para a continuidade da atividade econômica sustentável no crescimento global, tendo como base as mudanças das matrizes energéticas, além de ampliar o conhecimento das suas potencialidades no Nordeste e que reúne líderes do setor, empresários e políticos.
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