Com 20 anos de história, Magiluth transforma o teatro em arena interativa e volta ao Recife com Édipo REC
Celebrando duas décadas de invenção cênica, o Magiluth retorna ao Recife com Édipo REC, espetáculo que transforma o teatro em arena interativa e convida o público a entrar no jogo. Após rodar o país com a montagem, passando por São Paulo–SP e Rio de Janeiro–RJ, o grupo volta à sua cidade onde tudo começou. Em curta temporada — com apenas duas sessões, nesta sexta-feira (25) e sábado(26), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu — o Magiluth marca seus 20 anos com uma experiência única, que mistura teatro, cinema, vídeo ao vivo, e participação direta do público.
O espetáculo integra as comemorações de duas décadas do grupo, nascido em 2004 nos corredores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pelas ruas do Centro do Recife. Mais do que apenas uma peça que retorna, é um organismo cênico que reencontra sua terra-natal.
Édipo REC é uma experiência expandida: atravessa teatro, vídeo, câmeras, redes e presença. O público não é convidado a assistir. É chamado a participar. A peça acontece com quem está ali — e não tem como escapar do jogo.
A direção é de Luiz Fernando Marques (Lubi) e a dramaturgia de Giordano Castro. O mito de Édipo serve de ponto de partida para uma encenação viva, editada em tempo real, como um feed que está sempre em atualização.
Grupo recifense com destaque nacional
Entre os que estão no palco com Édipo REC, Pedro Wagner e Bruno Parmera chegam após projetos de repercussão nacional. Pedro integrou o elenco da novela Guerreiros do Sol e da série O Jogo que Mudou a História (Globoplay). Já Bruno participou do filme Homem com H, cinebiografia sobre Ney Matogrosso. Ambos fazem parte da história do grupo e trazem de volta ao palco do Recife experiências que dialogam com o presente do Magiluth.
“Voltar para o Recife com esse trabalho é como fechar e abrir um ciclo ao mesmo tempo. A gente começou há vinte anos com o desejo de estar junto, criar junto, ouvir o tempo. É isso que a gente tenta fazer com essa peça. É uma volta para a casa, mas também é uma reestreia”, diz Pedro Wagner, um dos fundadores do grupo.
Estreia de Nash Laila no palco do Magiluth
A atriz já atuou com o coletivo em projetos audiovisuais como Tatuagem e Chão de Estrelas, e agora divide o palco com o elenco, ao vivo, pela primeira vez.
“Nash chega com uma força que já era familiar. Ela já estava com a gente antes mesmo de pisar no palco, mas agora temos sua respiração ao vivo. E é bonito ver isso acontecer, um desejo antigo nosso”, comenta Giordano Castro.
Também estão no elenco: Erivaldo Oliveira, Lucas Torres e Mário Sérgio Cabral e o próprio Giordano. A trilha visual e sonora é feita ao vivo, com projeções, câmeras e edição em tempo real. A luz é de Jathyles Miranda, e o figurino de Chris Garrido.
O REC do título é um aceno duplo: ao Recife e ao botão vermelho que inicia uma gravação. O espetáculo se passa num futuro próximo — o ano de 2025 — quando ninguém escapa das imagens, das câmeras e das redes. E provoca: o que fica quando a gente desliga esse botão e ninguém está vendo?
SERVIÇO:
ÉDIPO REC – Grupo Magiluth
Sexta (25) e sábado (26) | 20h
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Recife)
Ingressos AQUI | R$ 60 (meia) | R$ 75 (social) | R$ 120 (inteira)
Classificação: 16 anos
Mais informações: @magiluth | @teatroluizmendonca
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