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Nova coleção masculina da Balmain mistura imaginário étnico com clássicos franceses

 

No inverno da marca, Olivier Rousteing desdobra descobertas do documentário “Wonder Boy”
Um pouco étnica/saariana, muito francesa e com um toque burguês. Dessa mistura de referências, uma combinação que remete ao passado de seu diretor criativo, Olivier Rousteing, a Balmain constrói seu inverno 2020 masculino.

“Aqueles que me conhecem e que assistiram ao filme ‘Wonder Boy’ sabem que hoje eu conheço minhas origens”, escreve o estilista no texto em que explica as vontades por trás do inverno 2020 da Balmain. No documentário em questão, ele descobre detalhes sobre a suas raízes e a nacionalidade de seus pais biológicos.

“Muitos de nós hoje podem celebrar a sociedade mais aberta e moderna em que vivemos. Então, mesmo que eu continue amando e trabalhando com elementos do estilo francês (sempre adicionando um necessário toque moderno, é claro), eu o faço sabendo que sou meio etíope, meio somali e 100% francês. Há uma beleza incrível a ser explorada num mundo mais amplo”, completa Rousteing.

Assim, uma África imaginária dá um tempero especial à coleção, trabalhada sob uma cartela de tons terrosos (passeando por tons de areia, bege, ocre e marrom) e silhuetas fluidas. Entre os destaques, muitas calças tipo saruel (típica do norte das região do norte da África), muitos drapeados, casacos amplos e vaporosos, jaquetas de aviador, blazeres de smoking e jeans justinhos.

Na estamparia, mapas mundi. Ainda entre as novidades, o lançamento de uma linha de eyewear Balmain, desenvolvida em parceria com a Akoni.


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