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NASCAR Brasil de cara nova e com mais adrenalina

A NASCAR Brasil resolveu sacudir a poeira e mostrar que 2026 não será apenas “mais uma temporada”. O novo carro, batizado de RISE26, chega com espírito de espetáculo e aquele cheirinho de revolução no ar.

O nome pomposo vem dos pilares Racecraft, Innovation, Safety e Experience, mas eu gosto de pensar que o “rise” (subir, ascender) traduz bem o que esse carro promete: elevar o nível das corridas.

De cara, o que chama atenção é o pacote técnico. São 80 quilos a menos, 60 cavalos a mais e uma carroceria de fibra de carbono que parece saída de um videogame de corrida. O motor V6 bebe etanol 100% e entrega 360 cv. É quase como se a categoria tivesse passado da marcha lenta direto para o modo “boost”.

Outro detalhe curioso: o banco do piloto agora fica mais à esquerda. Parece simples, mas mexe com a experiência de pilotagem e mostra como os engenheiros pensaram em cada centímetro do carro.

As parcerias também chamam a atenção. A Pirelli desenvolveu um composto de pneu só para o RISE26, e empresas como Pro Tune e Injepro colocaram a eletrônica num nível que a gente não costuma ver em categorias nacionais. É quase como se cada fornecedor tivesse tratado o projeto como um carro de Fórmula 1 de bolso.

O que eu penso disso tudo? Que a NASCAR Brasil acertou na mosca. Ao invés de ficar presa ao passado, trouxe uma visão moderna, com cara de espetáculo. É mais potência para os pilotos, mais desafio para as equipes e mais emoção para quem vai assistir das arquibancadas (ou da tela de casa).


E os números?

Para quem gosta de ficha técnica, aí vai o retrato do “monstrinho”: o RISE26 nasceu com um chassi modular em três peças, feito de aço inox polido, onde a dianteira pode ser destacada para facilitar reparos. A carroceria é toda em fibra de carbono, moldada com precisão milimétrica graças à tecnologia da Hexagon.

O coração da máquina é um V6 NB-26 de 360 cv, alimentado por etanol 100%, acoplado a um câmbio de seis marchas com sistema power shift e trocas rápidas nos paddles atrás do volante. Ele despeja um torque máximo de 55 kgf.m, suficiente para grudar as costas do piloto no banco.

O peso total do carro é de 960 kg, o que gera uma relação peso-potência de apenas 2,66 kg por cavalo – número que já coloca o RISE26 em outro patamar. A suspensão é do tipo double wishbone, aquelas de triângulos sobrepostos que garantem estabilidade mesmo quando a disputa é roda a roda.

Nas rodas, a brasileira RAW assina o design, enquanto a Pirelli fornece pneus especiais, na medida 265/645R18 PZERO, desenvolvidos só para essa categoria. O tanque de combustível é de 90 litros, feito em Kevlar para maior segurança, e o volante multifuncional de fibra de carbono, da TMC, concentra os comandos.

Por trás de tudo, a eletrônica é um show à parte: Pro Tune cuida da aquisição de dados, Ghost traz o painel digital e a Injepro controla a injeção eletrônica. É praticamente um laboratório de corrida sobre rodas.


O que esperar

Foram dois anos e meio de desenvolvimento e mais de 5.000 quilômetros de testes realizados pelos irmãos Thiago e Tarso Marques. O primeiro contato das equipes com o carro está previsto para março de 2026, em um teste coletivo que deve ser a prévia de uma temporada intensa.

Combinando engenharia de ponta, inovação tecnológica e preocupação com o espetáculo, o RISE26 chega para reposicionar a NASCAR Brasil. A expectativa é clara: corridas mais rápidas, disputas coladas e muita emoção para o público apaixonado por automobilismo.


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