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Cirurgião cardiovascular alerta para os sinais da insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca é uma condição na qual o músculo do coração fica enfraquecido e não consegue bombear a quantidade de sangue que o corpo necessita para suprir suas necessidades. Ela pode ocorrer em qualquer momento da vida, em qualquer idade e atinge 2% da população até 70 anos. Estima-se que a insuficiência cardíaca atinja cerca de 23 milhões de pessoas no mundo.

Quando a insuficiência cardíaca atinge um estágio avançado e não responde ao tratamento médico convencional, pode ser necessário recorrer a medidas de suporte como opção terapêutica. “Em casos avançados, os pacientes não conseguem realizar as atividades básicas diárias como, por exemplo, pentear o cabelo, tomar banho ou fazer uma pequena caminhada”, esclarece o cirurgião cardiovascular, João Paulo II.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas incluem falta de ar, fadiga, inchaço nos pés e tornozelos, batimentos cardíacos irregulares, tosse persistente e até perda de apetite. Existem também outros sintomas menos frequentes, como desmaios, por exemplo, podem estar associados.

O especialista ressalta que as principais causas são as doenças coronarianas, hipertensão arterial, doenças valvulares, diabetes, obesidade, doenças renais, além do próprio envelhecimento. Existem diferentes abordagens para a insuficiência cardíaca, dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Se a causa for coronariana, a Revascularização do miocárdio pode ser feita.

Já o Reparo ou substituição de valvas cardíacas, em alguns casos de insuficiência cardíaca causada por doenças das valvas cardíacas, pode ser necessária a reparação ou substituição da valva comprometida para restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Se há alteração estrutural da forma do coração, como a causada por um aneurisma cardíaco, pode ser necessária a remoção cirúrgica do aneurisma para prevenir complicações como a ruptura.
Já em casos mais graves, ou quando não é possível tratar cirurgicamente, o transplante pode ser aventado. Vale ressaltar que alguns dispositivos os chamados dispositivo de assistência ventricular (DAV) podem ser utilizados para manter o paciente enquanto aguardam o transplante.

“Eles são frequentemente utilizados como uma ponte para o transplante cardíaco ou como terapia de longo prazo em casos selecionados. Todo procedimento deve ser feito por um cirurgião cardiovascular de confiança e seu acompanhamento pós-operatório é fundamental para a recuperação do paciente”, conclui.


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