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ANFAVEA elogia o plano do governo para o reaquecimento da indústria e mercado automotivo

O Governo Federal anunciou um plano para impulsionar o mercado automotivo brasileiro, gerando um possível aumento nas vendas de até 300 mil unidades este ano, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA elogia o plano do governo para o reaquecimento da indústria e mercado automotivo). O plano foca na redução de impostos sobre carros até R$ 120 mil, promovendo descontos que podem variar de 1,5% a 10,96%.

Vantagens

A medida promete tornar os carros novos mais acessíveis, especialmente os modelos populares, que atualmente estão na faixa de R$ 68.990 a R$ 69.990. Com o plano, o governo espera que esses carros custem menos de R$ 60 mil. A renovação da frota circulante também deve ser acelerada, gerando benefícios ambientais ao privilegiar modelos com menor emissão de CO2 e melhor eficiência energética.

O plano também inclui carros em estoque, permitindo que as montadoras repassem os descontos imediatamente aos consumidores após a publicação da Medida Provisória (MP). O seguro dos carros pode ficar mais barato, devido à redução no valor dos veículos.

Desvantagens

No entanto, o plano apresenta incertezas. Ainda não está claro como o governo compensará a perda de receita fiscal decorrente da redução de impostos, uma preocupação que pode influenciar a execução e a eficácia do plano. Além disso, a MP precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias, após sua publicação, para que o plano não perca sua validade.

O Presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite, ressaltou que não haverá perdas tecnológicas ou de segurança nos carros. “Os descontos serão maiores para os modelos mais acessíveis, de maior índice de nacionalização, maior eficiência energética e mais ambientalmente corretos”, afirmou.

O plano é visto como um estímulo transitório para a indústria, que atualmente tem uma grande capacidade ociosa. Portanto, os efeitos a longo prazo ainda são incertos. O governo e a indústria estão otimistas, mas os consumidores precisam esperar para ver como essas promessas se materializarão.

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