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Performance no Ponto Certo

A arte da preparação automotiva é, sem dúvida, uma das facetas mais intrigantes da cultura automobilística. Entre os muitos níveis de preparação disponíveis para motoristas que buscam melhorar o desempenho de seus veículos, o sistema de “Stages”, ou “Estágios”, é especialmente popular.

Embora “Stage” e “Chip de Potência” sejam ambos métodos de melhorar o desempenho de um carro, eles representam abordagens diferentes. O “Stage” envolve uma série de modificações que podem ir além do motor, enquanto o “Chip de Potência” é uma alteração direta no mapeamento da ECU do carro. Cada um tem seu lugar e pode ser a escolha certa dependendo das necessidades e expectativas individuais do proprietário do carro.

Os “Stages” são classificações usadas pelos preparadores para identificar os diferentes níveis de modificações realizadas em um veículo. Normalmente, esses níveis vão do Stage 1, que implica modificações leves, ao Stage 3 ou mais, que representam modificações significativas e, frequentemente, envolvem mudanças estruturais importantes no veículo.

No Brasil, a cultura da preparação automotiva é bastante ativa e diversa, com muitos entusiastas optando por diferentes níveis de “Stages” para aprimorar o desempenho de seus veículos. No entanto, os “Stages” mais comuns entre os brasileiros são: Stage 1 e o Stage 2, pois eles proporcionam melhorias significativas no desempenho sem alterações estruturais massivas ou custos exorbitantes.

Stage 1 – As modificações são geralmente mais acessíveis e envolvem menos riscos do que as modificações de alto nível. Esse estágio normalmente inclui ajustes no software da Unidade de Controle do Motor (ECU) para aumentar a potência, a instalação de um filtro de ar de alto desempenho e, possivelmente, um sistema de escape esportivo. Essas modificações são atraentes para muitos proprietários de carros brasileiros, pois oferecem um aumento palpável no desempenho sem o custo ou a complexidade dos “Stages” mais avançados.

Stage 2 – É um passo além do Stage 1, incluindo as modificações do Stage 1 além de outras melhorias. Isso pode envolver a instalação de um turbocompressor ou supercharger (se o veículo não estiver já equipado com um), um intercooler maior, ou a substituição do sistema de combustível para melhorar a eficiência e o desempenho. As modificações do Stage 2 são populares entre os brasileiros que buscam um desempenho mais expressivo, sem necessariamente adentrar nas modificações extremas e mais caras que são típicas do Stage 3.

Devido aos custos e à complexidade associados, o Stage 3 e acima são menos comuns, reservados principalmente para entusiastas de automóveis e pilotos de corrida que buscam o máximo em desempenho, independentemente do custo ou das implicações de manutenção.

Como afirmou Rodrigo Lira, diretor da Rtech Performance: “Na nossa empresa, não apenas nos certificamos de que todas as modificações que realizamos estão em conformidade com a lei, como também nos esforçamos para educar nossos clientes sobre a importância da legalidade e segurança no mundo da preparação de carros. Acreditamos que um carro preparado não é apenas sobre o desempenho, mas também sobre garantir que esse desempenho seja alcançado de uma maneira que seja segura, legal e sustentável a longo prazo. Afinal, o prazer de dirigir não deve jamais comprometer a segurança do motorista e a legalidade do veículo.”

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