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Revisão da Vida Toda: espera pelo fim do “Trânsito em julgado” pode representar risco de perda de direitos

Nos últimos meses, com os desdobramentos do julgamento do STF em relação à Revisão da Vida Toda, alguns beneficiários e pensionistas do INSS decidiram aguardar os resultados dos processos para dar início às ações que fossem recalcular suas aposentadorias, no entanto, essa espera não é necessária, e, na realidade, pode representar a perda dos direitos do aumento no benefício.

 

Segundo o advogado previdenciário Elizeu Leite, não é necessário esperar o fim do “trânsito em julgado” do processo. “O INSS entrou com o recurso, mas esse recurso foi muito mais para esclarecer o julgado, de modo que, se as pessoas esperarem o término do processo, pode ser que elas percam o direito de entrar [com a ação]”, esclarece o Elizeu.

 

Mesmo que os processos ainda estejam acontecendo no STF, não é necessário aguardar o seu fim para que instâncias inferiores iniciem ações e recalculem as aposentadorias. Isso porque, a medida que orienta os demais tribunais do Brasil de acordo com as decisões do STF foi publicada ainda em dezembro de 2022.

 

Elizeu alerta que o perigo na espera do  “trânsito em julgado” está na possibilidade de que os beneficiários ultrapassem o período de dez anos do recebimento inicial do benefício. “O trâmite do processo não impede que se entre com ação.”, finaliza o advogado.

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