Enxaqueca: ressonância magnética é indicada no diagnóstico da doença
Entre os tipos de dor que mais acometem a população, a cefaleia é uma das mais comuns, estima-se que cerca de 90% da população mundial já sofreu de dor de cabeça um dia. São muitos os tipos de cefaleia, no entanto, a enxaqueca é a que mais se destaca, notadamente pois as vezes é incapacitante, prejudicando os indivíduos nas suas atividades laborativas ou cotidianas. Com sintomas que variam entre dor de cabeça, náuseas, sensibilidade à luz e ao barulho, ela atinge 15 milhões de brasileiros e 400 milhões de pessoas no mundo todo. O diagnóstico é clínico e é feito após uma consulta médica. Porém, os exames de imagem, principalmente a ressonância magnética, é fundamental para uma avaliação mais detalhada, onde permite descartar outras causas de dor.
“O grande papel da ressonância magnética nos pacientes com enxaqueca não está no diagnóstico, que é clínico, mas no fato de permitir a exclusão de outras causas importantes de dor , como os aneurismas, tumores, sinusites, meningites, distúrbios circulatórios e metabólicos, entre outros”, afirma o médico radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dr. Lucilo Maranhão Neto.
“A ressonância magnética permite uma avaliação mais minuciosa do parênquima encefálico, possibilitando também estudos angiográficos arteriais e venosos associados enquanto o exame ainda está sendo realizado”, pontua ainda o médico. De acordo com Dr Lucilo, a ressonância consegue reproduzir imagens claras do cérebro sem o uso de raios-X e isso fornece informações sobre a estrutura e a vascularização existente. “Em muitos casos, o médico que solicita o exame indica a necessidade do uso de contraste para afastar suspeitas de tumores, abscessos, aneurismas. O uso do contraste melhora a sensibilidade e especificidade do exame”, afirma.
O exame de ressonância dura em média 30 minutos. No entanto, algumas medidas devem ser todas. Por possuir um alto campo magnético, nem todas as pessoas podem fazê-lo. “Portadores de marcapasso, clipes de aneurisma e algumas próteses metálicas não podem ser submetidos à ressonância magnética”, finaliza o médico.
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