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Pesquisa aponta como consumidores devem se comportar em relação às compras de Natal


Levantamento realizado pela Le Fil mostra que o público pretende gastar e comprar menos que em 2019 e tem preferência por comprar via e-commerce

 Dezembro chegou e com ele a expectativa do comércio com o Natal, uma das datas comemorativas mais esperadas pelo varejo. O potencial de compras cresce nessa época do ano estimulado pela tradição de troca de presentes entre as famílias e amigos e pelo aumento na circulação de recursos por conta do 13° salário. Como a pandemia do novo coronavírus vem promovendo mudanças no comportamento do consumidor, essas alterações vão afetar desde o local e como as pessoas farão suas compras até o valor que estão dispostas a investir. É o que mostrou a pesquisa “Natal 2020: como os consumidores vão se comportar”? elaborada pela Le Fil, empresa de marketing centrada no cliente e baseada em dados.

 

As informações foram coletadas em novembro e mostram que Natal 2020 será mais enxuto e os consumidores pretendem desembolsar menos com presentes, em comparação com o ano passado. Cerca de 36,2% dos participantes afirmaram que irão gastar menos em 2020 que em 2019; 18,6% informaram que irão gastar o mesmo valor com presentes e apenas 11,7% afirmam que irão desembolsar mais este ano que em 2019. Os que não sabem chegaram a 19,1% dos que responderam ao estudo e 13,7% não pretende fazer compras.

 

Em relação a valores, a maior parte dos consumidores pesquisados (47%) pretende gastar de R$100,00 até R$ 500,00 nas compras natalinas. Cerca de 25% deve investir até R$ 100,00. Cerca de 10% está disposto a pagar um pouco mais, entre R$ 500,00 a R$ 1.000,00. No entanto, uma parcela significativa dos pesquisados (14%) não pretende realizar compras. Cerca de 4% pretende gastar de R$ 1 mil a R$ 3 mil e apenas 1% deve investir acima de R$ 3 mil.

 

Apesar de saber a faixa de preço que pretendem gastar no Natal, as pessoas ainda não decidiram como pretendem gastar e quais itens escolher (29,4%). Dos consumidores que já têm ideia do que pretendem comprar, 24,5% afirmam que irão adquirir poucos produtos de baixo valor cada, 17,6% querem comprar poucos produtos de maior valor cada e outros 17,6% pretendem adquirir muitos produtos de baixo valor. Os demais (10,8%) não decidiram ainda.

 

O distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus também vai impactar a tradicional brincadeira de Amigo Secreto ou Amigo Oculto este ano. Mais de 56% dos pesquisados não pretendem participar do jogo de troca de presentes. Cerca de 25,5% deve continuar realizando a tradição e 17,6% ainda não sabe.

 

Observou-se a tendência de realizarem compras mais antecipadas e menos interesse em deixar os presentes para última hora. Segundo o levantamento, os consumidores começaram a fazer as compras durante a Black Friday. A época de promoções foi a escolha de 31,3% dos respondentes e empatou com a preferência de fazer compras desde o início do mês de dezembro, opção também escolhida por 31,3% dos pesquisados. Apenas 12,7% disseram que pretendem comprar na semana do Natal e outros 3,9% na véspera do Natal. Os demais não sabem ou não vão realizar compras (20,5%).

 

Familiares próximos e cônjuges serão priorizados na hora de presentear. Os parentes em primeiro grau são a opção de 30,7% dos pesquisados. Logo depois estão as pessoas que irão comprar presentes para elas mesmas (18,2%) e quem irá presentear cônjuge ou namorado (15,6%). Os amigos estão na sequência (12,5%). Outros 11,5% não decidiram e 7,8% indicaram que não vão realizar compras. Os demais comprariam para parentes distantes e colegas de trabalho (3,6%).

 

Com relação à quantidade de presentes, 31,3% pretende comprar até 3 itens. Logo depois, com pouca diferença, estão as pessoas que irão adquirir de 4 a 6 presentes (30,3% dos respondentes). Em terceiro, ficaram os respondentes que não pretende comprar (14,7%), seguidos de quem pretende comprar de 7 a 10 itens (11,7%). Quase 9% pretende comprar apenas 1 item e apenas 2,9% pretende comprar mais de 10.

 

CONSOLIDAÇÃO – Os e-commerces se consolidaram como opção de compra preferida diante do cenário de convivência com a pandemia em relação às lojas físicas. Pouco mais da metade dos respondentes (50,8%) informaram que irão optar pelo comércio eletrônico para comprar presentes natalinos. Logo depois, são consideradas as lojas físicas localizadas dentro de shoppings (46%) e, em terceiro lugar, as lojas físicas de rua (33,3%). Os aplicativos são a opção de compra com menor preferência, escolhidos por apenas 18,6% dos entrevistados. “É muito importante prestar atenção em todo o processo que envolve o consumo. Desde os produtos mais procurados às experiências que tragam segurança, conforto e confiança. As empresas devem estar preparadas para agilizar as compras, continuar oferecendo formas de aquisição no contexto figital, onde não há separação de experiências entre físico e o digital, e ainda assim criar uma experiência de compra e pós-venda positiva para os seus clientes”, comenta Rosário de Pompéia, diretora de operações da Le Fil.

 

Diante da preferência pelo e-commerce, os consumidores irão valorizar a disponibilidade de frete grátis. Não pagar pela entrega é o benefício mais importante para 47,1% dos pesquisados. Logo depois, temos o desconto adicional na compra de mais um item (24,5%). Já as opções de cashback, possibilidade de parcelamento e desconto na compra de produtos agrupados em kits não atraem tanto: cada um foi escolha de menos de 10% dos pesquisados.

 

PRODUTOS – Itens de moda e acessórios devem ser os mais escolhidos para a troca de presentes no fim do ano. O segmento é preferência de 64,7% dos pesquisados e lidera com folga. Após ele, estão os produtos de livraria e papelaria (36,2%), seguidos por itens de comida e bebida (22,5%), que completam o top 3. Observa-se que os vales presentes não figuram na preferência dos consumidores (9,8%). Eles também foram considerados a quarta opção que menos atrai os pesquisados. O top três dos segmentos que não serão tão valorizados no Natal é liderado pelos games (45,1%), seguido de itens de casa e construção (34,3%) e brinquedos (31,3%).

O levantamento feito pela Le Fil mostrou também que mais da metade dos respondentes (52,9%) prefere receber informações sobre possibilidades de compra para o Natal 2020 através do Instagram. A rede social se consolida com muito mais popularidade que o Facebook, considerado por apenas 6,8% dos entrevistados. Abaixo do Instagram, o site das empresas ocupa a vice-liderança da preferência do público, com 40,2% marcando essa opção. WhatsApp e Telegram, Newsletters e Youtube são os canais menos preferidos.

 

Entre os fatores que influenciam as compras a opinião dos parentes é o que mais faz diferença para 36,5% dos participantes. Em seguida estão os canais oficiais das empresas (site e blogs), além de dicas de influenciadores digitais. Essas duas opções correspondem a 41,2% e 23,5% das respostas, respectivamente.

 

Para chegar a essas conclusões a Le Fil entrevistou 102 pessoas, a maioria (69,5%) na faixa etária dos 18 aos 34 anos. O público feminino também é o maior dentre os respondentes, correspondendo a 69,6% do total, enquanto os homens foram 29,4% dos entrevistados. Pouco mais de 87% das pessoas residem em Pernambuco, mas também há respondentes nos estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Alagoas. A pesquisa completa está disponível no formato de e-book no site www.lefil.com.br.


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