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Reforçar parceria com setores públicos e privados pode melhorar Centro, diz CDL Recife

O comércio do Recife quer renovar os negócios e reconquistar o consumidor de volta ao Centro, considerado o coração da cidade. A região abriga parte da história da capital pernambucana e concentra um verdadeiro polo varejista de produtos e serviços. São mais de 2 mil lojas, nos diversos segmentos, que também atendem pessoas e empresas de estados vizinhos. Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), o setor de comércio de bens e serviços representa cerca de 70% do PIB da cidade.

Fred Leal: “Precisamos atuar em conjunto e criar atrativos”

Mas, ao longo das décadas, a região central vem percebendo diminuição do movimento do público. Houve fechamento de alguns estabelecimentos e também ampliação de novos negócios a outras áreas do município. “Precisamos atuar em conjunto com empresas e setor público para melhorar a infraestrutura e criar atrativos que despertem moradores e visitantes a se apropriarem novamente do Centro”, adiantou o presidente da CDL Recife, Fred Leal. Ele lembra que essa é uma luta antiga para se tentar mudar e otimizar o cenário atual.

Algumas empresas têm realizado ações e, mais recentemente, já há iniciativas sendo feitas por meio de parceria com o programa Recentro da Prefeitura do Recife. O programa tem como finalidade revitalizar a área central com atração de investimentos, incentivo à moradia, preservação do patrimônio histórico e cultural, estímulo ao turismo e outros projetos. “O Centro do Recife precisa ter vida e o comércio é a consequência das ações”, avalia o representante do varejo recifense.

Vocação – Na visão dele, o comércio do Centro também precisa se repaginar. Aquele comércio tradicional não volta mais. “Nós, lojistas, precisamos pensar qual é a vocação atual do Centro, para onde quer ir e como quer atuar?”, ressaltou Fred.

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