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Saúde Mental e Câncer de Mama – Uma abordagem essencial no Outubro Rosa

 

Jullyanna Cardoso aborda a relevância da saúde mental no diagnóstico, tratamento e recuperação da doença

Outubro se veste de rosa, alertando para a importância da conscientização sobre o câncer de mama. Além da preocupação com o diagnóstico precoce, a saúde mental surge como elemento central nessa jornada. A especialista em saúde mental, psicóloga Jullyanna Cardoso, enfatiza a importância de olhar para o emocional da paciente.

“A mente e o corpo estão interligados. Quando o emocional está saudável, o corpo responde melhor aos desafios do tratamento. O acompanhamento psicológico torna-se um aliado, não só no processo de aceitação do diagnóstico, mas como suporte na busca pela força e resiliência necessárias”, relata Jullyanna.

Receber a notícia de um diagnóstico como o câncer de mama abala profundamente o emocional, podendo desencadear depressão, ansiedade e isolamento. Muitas vezes, a busca por ajuda emocional é negligenciada devido ao estigma associado à terapia.

A especialista Jullyana Cardoso ressalta a importância de uma abordagem proativa: “Emoções complexas são naturais, mas é crucial não deixá-las guardadas. Seja com amigos, familiares, em grupos de apoio ou terapia, é fundamental expressar-se.”

Algumas estratégias, sugeridas por Julyanna Cardoso para manter a saúde mental equilibrada incluem:

* Expressão dos Sentimentos: Seja através da arte, escrita ou simplesmente conversando, não engula seus sentimentos.

* Adaptação Gradual: A aceitação do diagnóstico leva tempo. É válido sentir tristeza e frustração, mas é fundamental também buscar forças para seguir em frente.

* Preserve sua Identidade: O diagnóstico não redefine quem você é. Mesmo com as mudanças, é crucial continuar fazendo o que ama e se reconhecer todos os dias.

A psicoterapia pode ser uma ferramenta valiosa, guiando as pacientes por este caminho árduo, ajudando-as a compreender e gerir suas emoções. “O papel do psicólogo é essencial. Em muitos casos, tornamo-nos uma âncora, ajudando a paciente a navegar por mares tempestuosos, aliviando seu sofrimento e fortalecendo sua mente”, finaliza a psicóloga Jullyanna.

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