Saúde

Treinamento físico em alta intensidade, os desafios de uma prescrição segura

Tem sido amplamente divulgado através de estudos e pesquisas, o quanto o treinamento físico em alta intensidade se torna muito mais efetivo em relação aos resultados comparado a treinos em intensidade baixa ou moderada, destacando as modalidades: musculação, treino Hiit, Crossfit e esportes de competição.

Esse é um fato incontestável pela base científica e resultados que podemos comprovar na prática, porém é necessário fazermos uma reflexão a respeito da segurança dos praticantes. À medida que aumentamos a intensidade, seja por maior incremento de cargas, ou velocidade de execução, ou redução de intervalos de descanso, ou até mesmo por uma junção de todas estas variáveis, surgem as consequências, entre as quais destaco: aumento demasiado da frequência cardíaca, aumento demasiado do débito cardíaco, maior suscetibilidade a lesões osteoarticulares, overtraining e suas repercussões físicas e mentais.

Diante desse diagnóstico, se faz necessário adotar medidas para prevenção destes “efeitos colaterais” dos treinos intensos. Saliento entre as principais medidas:

– Aferir a pressão arterial antes do treino;

– Fazer uma anamnese prévia (sono?, alimentação?, nível de stress? limitações físicas?);

– Realizar sempre um bom aquecimento;

– Periodizar o treinamento (otimizando os resultados através da correta alternância entre períodos de intensidade baixa, moderada e alta);

– Realizar sempre a técnica correta dos exercícios físicos;

– Fazer avaliações médicas e físicas, regularmente.

Para isso, a maior recomendação de todas é buscar sempre a orientação de profissionais devidamente aptos e habilitados para fazer a prescrição, e principalmente a prevenção das possíveis repercussões.

Fica a dica!!

Ivan Xavier – Personal trainer, especialista em: treinamento personalizado para grupos especiais, musculação, nutrição esportiva e fisiologia do exercício.

Matéria publicada na edição 49 Terra Magazine

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