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A Beneficência Portuguesa de São Paulo fala sobre os perigos da exposição ao sol e da importância da aplicação do protetor solar

Todos os tipos de câncer de pele estão relacionados à radiação ultravioleta do sol. De acordo com Elimar Gomes, dermatologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo , “tanto a exposição solar crônica diária, ou seja, pequena quantidade de sol nas áreas expostas ao longo da vida, quanto episódios de exposição intensa e desprotegida, que podem ocasionar queimaduras, aumentam as chances de desenvolver o tumor de maior incidência no ser humano”.

Ele ressalta que o tipo de câncer de pele mais comum é o carcinoma basocelular (CBC), que se divide em três subtipos: o nodular, que são machucados elevados, com pequenos vasos sanguíneos visíveis; o superficial, que aparece no corpo com manchas avermelhadas, sem sintomas e podem sangrar com facilidade e o infiltrativo que apresenta a probabilidade de formar feridas. “Ele pode ocorrer principalmente após os 50 anos e é mais comum nas áreas da pele expostas ao sol. Porém, se diagnosticado precocemente e bem tratado, esse tipo de câncer pode ser curado”, afirma o dermatologista.

Já o carcinoma espinocelular (CEC) pode aparecer no corpo como uma lesão avermelhada em forma de verruga ou uma ferida que não cicatriza. O crescimento é gradual, pode ficar doloroso ou sangrar fácil. “A principal condição de risco é o acúmulo de exposição solar ao longo da vida. Esse tipo de câncer é mais comum em homens e idosos e se manifesta no rosto, pescoço, lábios e orelhas”, conta.

O tipo de câncer melanoma se apresenta como uma pinta irregular na pele, na maioria das vezes, e tem crescimento progressivo. O especialista da BP afirma que o sinal do melanoma chama a atenção no corpo porque muda de formato ou relevo. “O fator genético também é determinante. Quem tem familiares com histórico de câncer de pele, principalmente o melanoma, deve ficar mais atento. Os cuidados precisam ser redobrados também com pessoas com muitas pintas, cicatrizes, feridas crônicas ou imunossuprimidas”, afirma. O melanoma é o tipo mais grave da doença, pois rapidamente pode provocar metástase, que é a disseminação do câncer para outros órgãos.

O dermatologista reforça que pessoas de cabelos loiros ou ruivos, olhos claros ou de pele clara, que facilmente ficam vermelhas quando tomam sol, têm risco ainda maior de ter a doença. “O melhor caminho é a prevenção e, portanto, é importante evitar o sol entre 9h e 15h, usar camiseta, chapéu de abas largas, sombrinha e guarda-sol e, principalmente, aplicar protetor solar diariamente, repetindo a aplicação a cada três horas”, finaliza.

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