Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos por conta de câncer inguinal: entenda a doença
Na última sexta-feira, 26 de abril, faleceu o cantor Anderson Leonardo, do Molejo, aos 51 anos. O artista estava em tratamento contra um câncer inguinal desde 2022 e passou por um longo intervalo de internação. Em janeiro de 2023, o tumor havia entrado em remissão; porém, em maio, foi necessário retomar o tratamento.
O médico oncologista Felipe Marinho, da Oncoclínicas em Recife, esclarece aspectos fundamentais sobre a doença. “Tumores que se manifestam nessa região são, na maioria das vezes, metástases de tumores nos linfonodos inguinais da genitália e do ânus. Na mulher, seriam os tumores de vulva ou vagina, sendo o de colo uterino o menos provável. Nos homens, câncer de pênis e de ânus são os principais causadores da metástase nos linfonodos inguinais. Geralmente, se manifestam por lesões, nódulos endurecidos, doloridos, que podem ou não virar feridas na região da virilha”, explica o especialista.
Segundo o Dr. Felipe Marinho, os fatores de risco da doença dependem do tumor primário. “Na mulher, os tumores de vulva e vagina têm uma relação com doenças sexualmente transmissíveis, como HPV. Da mesma forma, o câncer de pênis no homem, que tem relação ainda com a falta de higiene. O câncer de ânus também acaba tendo fatores de risco muito semelhantes”, aponta.
O tratamento, de acordo com o Dr. Felipe Marinho, vai depender do câncer que iniciou o aparecimento dessa metástase na região inguinal, mas na grande maioria das vezes tem uma relação direta com o tratamento cirúrgico, nos casos de câncer de pênis, vulva e vagina. “Em relação ao câncer anal, a cirurgia ficaria mais em segundo plano, sendo o ideal o tratamento com radioterapia e quimioterapia”, explica.
A detecção de qualquer câncer numa situação inicial, como afirma o oncologista, traz mais efetividade ao tratamento curativo. “Em sendo uma metástase do linfonodo na região inguinal, já consideramos como uma doença localmente avançada, então é difícil falar em detecção precoce. Mas podemos falar em prevenção, já que os tumores que mais podem dar metástases nos linfonodos, como câncer anal, de vagina, vulva e pênis, têm uma relação importante com a manutenção da higiene e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis”, finaliza.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém-lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.
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