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Naná Vasconcelos – Os quatro elementos e a busca do sagrado – Por Gonzaga Leal

O teatro de Santa Isabel é o palco escolhido pelo artista Gonzaga Leal – e banda – para reverenciar o grande amigo Naná Vasconcelos, percussionista considerado oito vezes o melhor do mundo pela revista americana Down Beat e ganhador por oito vezes do prêmio Grammy. Naná era tido como uma autoridade mundial quando o assunto era percussão, dizem os críticos espalhados pelo planeta.

Se estivesse vivo, ele teria completado 80 anos em março, mas Naná Vasconcelos nos deixou precocemente, aos 71 anos, vítima de um câncer. “Sentimos a sua ausência como homem e como artista. Ele nos ensinou a ultrapassar os limites do senso comum para semear campos, onde a humanidade pudesse realizar, fertilizar e florescer a arte, sobretudo a música”, lembra Gonzaga.

O artista sobe ao palco com uma banda recheada de jovens talentos: Bruno Nascimento, arranjos, violão e direção musical; Lucas Castro, contrabaixo acústico; Fabiano Menezes, violoncelo; Ângelo Lima, clarinete; e Aishá, na percussão. “Neste espetáculo me debruço sobre temas musicais do repertório de Naná fazendo uma interface com textos relacionados à nossa amizade, à vida, à paixão, à utopia, à morte e à ressureição. É sobre este Naná Vasconcelos que irei falar e cantar”, avisa Leal.

Só para dar um rápido spoiler do que o espectador vai ver nessa homenagem, Gonzaga abre o espetáculo com o instrumental Canto do Cisne Negro, deHeitor Villa Lobos com adaptação de Naná Vasconcelos. O show será domingo, 28, às 17h, no Santa Isabel. Os ingressos custam R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia entrada, e podem ser comprados na bilheteria do teatro. “Temos que estar sempre ´presentificando´ o artista e o homem que é Naná Vasconcelos”, finaliza Gonzaga Leal.

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