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Recife ganha novas cores através de mega mural na Boa Vista

 

A capital pernambucana ganhou seu sétimo mega mural dentro do projeto “Recife Cidade da Música”. Proposto pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana (Seiurb), os mega murais têm a função de embelezar a cidade resgatando os principais expoentes culturais locais. O novo tema escolhido é “O Som Nasce Na Semente” e o local é o edifício Líbano (R. do Hospício, 841), no Bairro da Boa Vista, em frente ao Parque 13 de Maio. A arte possui apoio da Tintas Iquine, que cedeu todas as tintas necessárias para a realização do painel.

A empena possui projeto de arte idealizado por Yone Seres e Avelin e executada por um coletivo de oito artistas. De acordo com os proponentes “O Som Nasce Na Semente” é refrão utilizado nas atividades do coletivo “Acorde a Floresta” que recorda que sem a biodiversidade da floresta não existe música. Isso porque instrumentos utilizados na cultura popular como omaracá, a alfaia, o berimbau, a rabeca, o violino, entre outros, dependem da floresta para serem criados. “Assim, abrimos uma conversa com a cidade, através desta grande imagem, discussões socioambientais em torno da necessidade de se plantar e preservar florestas em prol da saúde coletiva de um povo”, explicam os artistas que idealizaram a proposta.

De acordo com a gerente de Marketing e Inovação do Grupo Iquine, Magaly Marinho, faz parte do DNA da empresa se envolver em iniciativas que valorizam a arte e o uso das cores para expressões artísticas que valorizam a cidade. “Temos o prazer de participar de mais uma entrega de arte e beleza que valorizam o centro da cidade, além dos artistas locais envolvidos”, comemora. “O projeto deixa um legado para a cidade, impactando a paisagem urbana e proporcionando uma experiência estética que eleva a autoestima das comunidades e o entorno da obra”, completa.

Sobre a escolha das cores para o projeto o artista Yone Seres explica: “Partiu de um mapeamento, onde fizemos um estudo de colorimetria de como seria a temperatura das áreas do desenho e, a partir disso, selecionamos as tonalidades da paleta da Iquine. Optamos por tintas preparadas na máquina de cores com tonalidades e sub tonalidades para que distribuíssemos pelas equipes de execução”. A poética do nome das tintas também foi levada em consideração nas escolhas. “Nos identificamos com os nomes das cores e fomos priorizando tons a partir dessa identificação que dialogasse com a arte como o amarelo Mangue, o laranja Caranguejo, o azul Maré Cheia e o verde Amazônia”, conta.

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